segunda-feira, 30 de junho de 2008

sexta-feira, 27 de junho de 2008

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Só me apetece mergulhar...


Só apetece mergulhar num mar assim, num paraíso perdido...
(Foto Praia do Carneiro)

quinta-feira, 19 de junho de 2008

De Convento a Condomio de Luxo...

O arquitecto português Souto Moura vai 'refrescar' o histórico Convento das Bernardas.


O maior edifício conventual do Algarve, o Convento das Bernardas, em Tavira, vai ser transformado num condomínio de luxo composto por 78 "lofts", ao abrigo de um projecto de recuperação assinado pelo arquitecto Souto Moura.
Depois de ter estado durante décadas em avançado estado de degradação, o edifício - que era o maior de cariz conventual do Algarve e o único da Ordem de Cister na região -, será convertido num empreendimento de luxo.
O projecto de reabilitação concebido para monumento vai respeitar a traça original das fachadas e pátio interior, mantendo igualmente o pórtico manuelino e o espaço da antiga igreja.
No antigo convento vão nascer 78 moradias em formato de "lofts", que são espaços abertos com um pé-direito generoso e resultam normalmente do aproveitamento de construções antigas, como monumentos ou fábricas.
Fundado em 1509, o Convento das Bernardas acolheu durante três séculos religiosas oriundas de Tavira e de todo o Algarve, havendo ainda referências históricas à presença de monjas do Alentejo e Açores.
Seriamente danificado na sequência do terramoto de 1755, o edifício foi vendido em hasta pública, em 1834, devido á extinção das ordens religiosas em Portugal, passando a acolher a Fábrica de Moagem e Massas a Vapor.
Foi durante essa altura que o desenho original sofreu a maior descaracterização, o que conduziu à actual degradação estética e construtiva.
A apresentação pública do projecto acontece quinta-feira à tarde no interior das ruínas do convento e conta com a presença de Eduardo Souto Moura, que prestará alguns esclarecimentos.

Noticia in "Observatório do Algarve"
Vamos lá ver se a obra se realiza até ao fim, no tempo estipulado ou se vai arrastar durante anos sem fim à vista...

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Livros na mesa de cabeceira...

Terminei mais um livro que me fazia companhia ora na praia ora na minha mesinha de cabeceira. "Três Semanas com o meu Irmão", passo a transcrever a sinopse:
Sinopse
Na Primavera de 2002, uma pequena brochura perdida num monte de junk mail veio introduzir uma nota de desafio e de aventura na vida de Nicholas Sparks e do seu irmão, Micah. O convite era, no mínimo, irresistível -- uma viagem de três semanas à volta do globo que os levaria a conhecer as «Terras dos Adoradores do Céu» . Teria início no Hemisfério Sul e terminaria no Círculo Polar Árctico. Inspirados pela profunda amizade que os une, os dois irmãos concedem a si próprios um tempo de evasão e de descoberta que terá por cenário o exotismo e o mistério de alguns dos locais mais sagrados e míticos do mundo. Livro de memórias e relato de viagem, Três Semanas com o Meu Irmão é, antes de mais, uma peregrinação interior que celebra o amor, a coragem e a fé, e nos exulta a abraçar a vida com todas as suas incertezas.
Um livro diferente de todos os restantes romances do autor, vale a pena ler na minha opinião. O facto de falar duma viagem à volta do mundo descreve sítios dos quais já ouvimos falar e outros nem por isso, mas que nos dá vontade de pegar nas malas e partir sem rumo. Por outro lado aborda as relações familiares. A perda de entes queridos e as marcas que isso produz em nós.
Como já li todos os livros meus em lista de espera, tirando o Perfume que continua num cantinho...não consigo mesmo ler aquele livro, aquela descrição intensa aborrece-me profundamente e faz-me desmotivar...o livro continua num cantinho, meio lido...
Tive portanto que recorrer à biblioteca de um amigo. Então tenho mais dois amiguinhos na minha mesinha de cabeceira: "Equador" de Miguel Sousa Tavares e "Planisfério Pessoal" de Gonçalo Cadilhe.
Equador
Quando, em Dezembro de 1905, Luís Bernardo é chamado por El Rei D.Carlos a Vila Viçosa, não imaginava o que o futuro lhe reservava. Não sabia que teria de trocar a sua vida despreocupada na sociedade cosmopolita de Lisboa por uma missão tão patriótica quanto arriscada na distante ilha de S. Tomé. Não esperava que o cargo de governador e a defesa da dignidade dos trabalhadores das roças o lançassem numa rede de conflitos de interesses com a metrópole. E não contava que a descoberta do amor lhe viesse a mudar a vida. É com esta história admiravelmente bem escrita, comovente e perturbadora que Miguel Sousa Tavares inaugura a sua incursão na escrita literária. EQUADOR foi o fruto de uma longa maturação e investigação histórica que inspirou um romance fascinante vivido num período complexo da história portuguesa, no início do século XX e últimos anos da Monarquia.
Planisfério Pessoal
Planisfério Pessoal recolhe crónicas semanais que Gonçalo Cadilhe foi escrevendo e publicando no jornal Expresso ao longo de dezanove meses, enquanto viajava à volta do mundo, sem recorrer a transporte aéreo. No entanto, o resultado final não é uma simples colecção de experiências de viagem. Para lá de todas as peripécias do itinerário ou do contacto com sociedades exóticas, o viajante aborda questões tão diversificadas como a distorção das práticas de cooperação internacional, a indiferença cívica e activista dos portugueses ou a dívida histórica do capitalismo em relação à América Latina. Planisfério Pessoal é ao mesmo tempo profundo mas divertido, informado mas despretensioso, crítico mas optimista, confessional mas reservado. E, fundamentalmente, um convite à viagem, à partilha da viagem e, de um modo geral, a desfrutar da vida de uma forma intensa e deslumbrada.

Será que os livros me vão surpreender??Resta começar a ler para descobrir...