sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Cores de Natal...

A cidade de Loulé e o Natal....








quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Há Amores Assim...

Há amores assim

Há amores assim
Que nunca têm início
Muito menos têm fim
Na esquina de uma rua
Ou num banco de jardim
Quando menos esperamos
Há amores assim

Não demores tanto assim
Enquanto espero o céu azul
Cai a chuva sobre mim
Não me importo com mais nada
Se és direito ou o avesso
Se tu fores o meu final
Eu serei o teu começo

Não vou ganhar
Nem perder
Nem me lamentar
Estou pronta a saltar
De cabeça contra o mar

Não vou medir
Nem julgar
Eu quero arriscar
Tenho encontro marcado
Sem tempo nem lugar

Je t’aime j’adore
Um amor nunca se escolhe
Mas sei que vais reparar em mim
Yo te quiero tanto
E converso com o meu santo
Eu rezo e até peço em latim

Quando te encontrar sei que tudo se iluminará
Reconhecerei em ti meu amor, a minha eternidade
É que na verdade a saudade já me invade
Mesmo antes de te alcançar
É a sede que me mata
Ao sentir o rio abraçar o mar

Sem lágrima caída
Sou dona da minha vida
Sem nada mais nada
De bem com a vida
Letra: Miguel Majer

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Luzes de Natal...

Mercado na Alemanha - Foto EPA
Cerimónia de inauguração da árvore de Natal mais famosa de Nova Iorque, no Centro Rockefeller - Foto EPA
Cerimónia de inauguração da árvore de Natal mais famosa de Nova Iorque, no Centro Rockefeller - Foto EPA
Árvore de Natal do Capitólio, Estados Unidos - Foto EPA
Mercados de Natal na Áustria (foto Sara Marques)


sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

É quase Natal...



Estamos a poucos dias do Natal, mas será que ainda existe o espírito desse dia? Será que as famílias ainda se reúnem para a consoada? Será que ainda desejamos "Feliz Natal" às pessoas que se cruzam connosco na rua?


Cada vez mais o Natal é comercial, mesmo que estejamos sem dinheiro, as lojas, os supermercados os centros comerciais enchem-se de pessoas. Com a falta de dinheiro corre-se toda a gente com chocolates e então apanha-se nas filas de embrulhos de presentes, pessoas com uns três sacos de chocolates, mas caixas pequenas, porque não há dinheiro para mais. Desta forma estamos séculos a espera que as meninas embrulhem caixinhas, porque como somos cada vez mais comodistas não se pode fazer essa tarefa em casa.


Nos hipermercados no meio de tantos brinquedos as crianças deliram e fazem birras, qualquer dia pensam que o Pai Natal mora no hipermercado.


As ruas enfeitam-se com luzinhas, no entanto cada vez menos se faz compras no comércio tradicional.


Os pinheiros de Natal também já não são o que eram. Com tanta inovação as árvores chegam a ser de todas as cores menos verdes. Já não se enfeitam com fitas e bolas coloridas, os presépios são cada vez mais peças modernas, raramente se encontra figuras para o presépio tradicional.


Mas aqui estamos nós a caminhar para mais um Natal.


**FELIZ NATAL**




sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Eles estão doidos

Por António Barreto A MEIA DÚZIA DE LAVRADORES que comercializam directamente os seus produtos e que sobreviveram aos centros comerciais ou às grandes superfícies vai agora ser eliminada sumariamente. Os proprietários de restaurantes caseiros que sobram, e vivem no mesmo prédio em que trabalham, preparam-se, depois da chegada da “fast food”, para fechar portas e mudar de vida. Os cozinheiros que faziam a domicílio pratos e “petiscos”, a fim de os vender no café ao lado e que resistiram a toneladas de batatas fritas e de gordura reciclada, podem rezar as últimas orações. Todos os que cozinhavam em casa e forneciam diariamente, aos cafés e restaurantes do bairro, sopas, doces, compotas, rissóis e croquetes, podem sonhar com outros negócios. Os artesãos que comercializam produtos confeccionados à sua maneira vão ser liquidados. A SOLUÇÃO FINAL vem aí. Com a lei, as políticas, as polícias, os inspectores, os fiscais, a imprensa e a televisão. Ninguém, deste velho mundo, sobrará. Quem não quer funcionar como uma empresa, quem não usa os computadores tão generosamente distribuídos pelo país, quem não aceita as receitas harmonizadas, quem recusa fornecer-se de produtos e matérias-primas industriais e quem não quer ser igual a toda a gente está condenado. Estes exércitos de liquidação são poderosíssimos: têm Estado-maior em Bruxelas e regulam-se pelas directivas europeias elaboradas pelos mais qualificados cientistas do mundo; organizam-se no governo nacional, sob tutela carismática do Ministro da Economia e da Inovação, Manuel Pinho; e agem através do pessoal da ASAE, a organização mais falada e odiada do país, mas certamente a mais amada pelas multinacionais da gordura, pelo cartel da ração e pelos impérios do açúcar. EM FRENTE À FACULDADE onde dou aulas, há dois ou três cafés onde os estudantes, nos intervalos, bebem uns copos, conversam, namoram e jogam às cartas ou ao dominó. Acabou! É proibido jogar! Nas esplanadas, a partir de Janeiro, é proibido beber café em chávenas de louça, ou vinho, águas, refrigerantes e cerveja em copos de vidro. Tem de ser em copos de plástico. Vender, nas praias ou nas romarias, bolas de Berlim ou pastéis de nata que não sejam industriais e embalados? Proibido. Nas feiras e nos mercados, tanto em Lisboa e Porto, como em Vinhais ou Estremoz, os exércitos dos zeladores da nossa saúde e da nossa virtude fazem razias semanais e levam tudo quanto é artesanal: azeitonas, queijos, compotas, pão e enchidos. Na província, um restaurante artesanal é gerido por uma família que tem, ao lado, a sua horta, donde retira produtos como alfaces, feijão verde, coentros, galinhas e ovos? Acabou. É proibido. Embrulhar castanhas assadas em papel de jornal? Proibido. Trazer da terra, na estação, cerejas e morangos? Proibido. Usar, na mesa do restaurante, um galheteiro para o azeite e o vinagre é proibido. Tem de ser garrafas especialmente preparadas. Vender, no seu restaurante, produtos da sua quinta, azeite e azeitonas, alfaces e tomate, ovos e queijos, acabou. Está proibido. Comprar um bolo-rei com fava e brinde porque os miúdos acham graça? Acabou. É proibido. Ir a casa buscar duas folhas de alface, um prato de sopa e umas fatias de fiambre para servir uma refeição ligeira a um cliente apressado? Proibido. Vender bolos, empadas, rissóis, merendas e croquetes caseiros é proibido. Só industriais. É proibido ter pão congelado para uma emergência: só em arcas especiais e com fornos de descongelação especiais, aliás caríssimos. Servir areias, biscoitos, queijinhos de amêndoa e brigadeiros feitos pela vizinha, uma excelente cozinheira que faz isto há trinta anos? Proibido. AS REGRAS, cujo não cumprimento leva a multas pesadas e ao encerramento do estabelecimento, são tantas que centenas de páginas não chegam para as descrever. Nas prateleiras, diante das garrafas de Coca-Cola e de vinho tinto tem de haver etiquetas a dizer Coca-Cola e vinho tinto. Na cozinha, tem de haver uma faca de cor diferente para cada género. Não pode haver cruzamento de circuitos e de géneros: não se pode cortar cebola na mesma mesa em que se fazem tostas mistas. No frigorífico, tem de haver sempre uma caixa com uma etiqueta “produto não válido”, mesmo que esteja vazia. Cada vez que se corta uma fatia de fiambre ou de queijo para uma sanduíche, tem de se colar uma etiqueta e inscrever a data e a hora dessa operação. Não se pode guardar pão para, ao fim de vários dias, fazer torradas ou açorda. Aproveitar outras sobras para confeccionar rissóis ou croquetes? Proibido. Flores naturais nas mesas ou no balcão? Proibido. Têm de ser de plástico, papel ou tecido. Torneiras de abrir e fechar à mão, como sempre se fizeram? Proibido. As torneiras nas cozinhas devem ser de abrir ao pé, ao cotovelo ou com célula fotoeléctrica. As temperaturas do ambiente, no café, têm de ser medidas duas vezes por dia e devidamente registadas. As temperaturas dos frigoríficos e das arcas têm de ser medidas três vezes por dia, registadas em folhas especiais e assinadas pelo funcionário certificado. Usar colheres de pau para cozinhar, tratar da sopa ou dos fritos? Proibido. Tem de ser de plástico ou de aço. Cortar tomate, couve, batata e outros legumes? Sim, pode ser. Desde que seja com facas de cores diferentes, em locais apropriados das mesas e das bancas, tendo o cuidado de fazer sempre uma etiqueta com a data e a hora do corte. O dono do restaurante vai de vez em quando abastecer-se aos mercados e leva o seu próprio carro para transportar uns queijos, uns pacotes de leite e uns ovos? Proibido. Tem de ser em carros refrigerados. TUDO ISTO, como é evidente, para nosso bem. Para proteger a nossa saúde. Para modernizar a economia. Para apostar no futuro. Para estarmos na linha da frente. E não tenhamos dúvidas: um dia destes, as brigadas vêm, com estas regras, fiscalizar e ordenar as nossas casas. Para nosso bem, pois claro.
«Retrato da Semana» - «Público» de 25 de Novembro de 2007

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Ei, você...

Ei, você !!! Sorria...
Mas não se esconda atrás desse sorriso....
Mostre aquilo que você é, sem medo...
Existem pessoas que sonham com o seu sorriso, assim como eu...
Viva! Tente!
A vida não passa de uma tentativa.
Ei, ame acima de tudo, ame a tudo e a todos.
Não feche os olhos para a sujeira do mundo... não ignore a fome !
Procure o que há de bom em tudo e em todos.
Não faça dos defeitos uma distância, e sim, uma aproximação..
Aceite a vida, as pessoas.. Faça delas a sua razão de viver... Entenda !
Entenda as pessoas que pensam diferente de você (não as reprove).
Ei, olhe...
Olhe a sua volta quantos amigos....
Você já tornou alguém feliz hoje, Ou fez alguém sofrer com o seu egoísmo?
Ei, não corra.
Para que tanta pressa?
Corra apenas para dentro de você..
Sonhe !
Mas não prejudique ninguém e não transforme seu sonho em fuga.
Acredite !
Espere !
Sempre haverá uma saída, sempre brilhará uma estrela.
Chore, lute !!!
Faça aquilo que gosta, sinta o que há dentro de você.
Ei, ouça...
Escute o que as outras pessoas têm a dizer...É importante !!!
Suba... Faça dos obstáculos, degraus para aquilo que você acha supremo.
Mas não esqueça daqueles que não conseguem subir a escada da vida.
Ei, descubra !!!
Descubra aquilo que há de bom dentro de você.
Procure acima de tudo ser gente.. Eu também vou tentar.
Ei, você...
Não vá embora.
Eu preciso dizer-lhe que...
Te adoro, simplesmente porque você existe !!!

Charles Chaplin

terça-feira, 20 de novembro de 2007

O fim...




O tempo passa a caminhos largos. Não tarda mais um mês chegou ao fim, e num ápice mais um ano terminou.
E nós muitas das vezes estamos sentado a ver o tempo passar, olhamos para o relógio e ficamos hipnotizados a ver os ponteiros moverem-se...cada segundo...cada minuto...cada hora!




E continuamos a ver o tempo passar, inertes ao mundo lá fora. À espera que algo aconteça, que algo mude.

Mas nada muda se não corrermos atrás, isso está mais do que provado.


Lá fora um mundo imenso espera por nós, pela nossa força pela nossa conquista...e tem tanto para nos mostrar e para nos dar, só temos que partir à descoberta.

Sair do nosso porto de abrigo e zarpar rumo ao desconhecido e alcançar com os nosso próprios olhos a beleza que nos rodeia.

Temos que ganhar asas e voar, sair dos nosso ninhos das nossas tocas, da nossa casca e partir em direcção ao infinito.

O ano está a chegar ao fim, está na hora de fazer uma retrospectiva e decidir o que precisa de ser mudado ou não.

De criar as nossas listas de prioridades para o novo ano, depois só temos que esperar para ver se há coragem suficiente para alcançar tudo aquilo que desejamos.

Mas para isso cá estaremos para ver...

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Teoria da Relatividade



Um Quociente apaixonou-se
Um dia
Doidamente
Por uma Incógnita.

Olhou-a com seu olhar inumerável
E viu-a, do Ápice à Base...
Uma Figura Ímpar;
Olhos rombóides, boca trapezóide,
Corpo ortogonal, seios esferóides.

Fez da sua
Uma vida
Paralela à dela.
Até que se encontraram
No Infinito.

"Quem és tu?" indagou ele
Com ânsia radical.
"Sou a soma do quadrado dos catetos.
Mas pode chamar-me Hipotenusa."

E de falarem descobriram que eram
O que, em aritmética, corresponde
A alma irmãs
Primos-entre-si.

E assim se amaram
Ao quadrado da velocidade da luz.
Numa sexta potenciação
Traçando
Ao sabor do momento
E da paixão
Rectas, curvas, círculos e linhas sinusoidais.

Escandalizaram os ortodoxos
das fórmulas euclidianas
E os exegetas do Universo Finito.

Romperam convenções newtonianas
e pitagóricas.
E, enfim, resolveram casar-se.
Constituir um lar.
Mais que um lar.
Uma Perpendicular.

Convidaram para padrinhos
O Poliedro e a Bissectriz.
E fizeram planos, equações e
diagramas para o futuro
Sonhando com uma felicidade
Integral
E diferencial.

E casaram-se e tiveram
uma secante e três cones
Muito engraçadinhos.
E foram felizes
Até àquele dia
Em que tudo, afinal,
se torna monotonia.

Foi então que surgiu
O Máximo Divisor Comum...
Frequentador de Círculos Concêntricos.
Viciosos.

Ofereceu-lhe, a ela,
Uma Grandeza Absoluta,
E reduziu-a a um Denominador Comum.

Ele, Quociente, percebeu
Que com ela não formava mais Um Todo.
Uma Unidade.
Era o Triângulo,
chamado amoroso.
E desse problema ela era a fracção
Mais ordinária.

Mas foi então que Einstein descobriu a Relatividade.
E tudo que era espúrio passou a ser
Moralidade
Como aliás, em qualquer
Sociedade.

(Autor desconhecido)

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Amesterdão, vale a pena ir...e se houver oportunidade voltar...

Uma cidade que se desenvolve no meio de tantos canais, cheias de pontes e casinhas estreitas e inclinadas. Á primeira vista poderíamos pensar que seria o cogumelo mágico ou o charrito a fazer efeito, mas não as casas são mesmo inclinadas.





Muito giras pequeninas com enormes janelas, as mudanças dos moveis são feitas pelas janelas com ajuda de uma roldana que se coloca no topo das casas. Sim porque subir as escadas seria impossível, estreitas e em caracol, até com as malas foi um filme para subir e descer para o quarto de hotel.



E depois aquele friozinho que faz na cidade que contrasta com o quente de todos os restantes sítios onde se entra. O frio recordava-me os sete anos que passei na Covilhã...que saudades!


E as bicicletas, carradas e carradas delas. Ao atravessar a estrada temos que nos preocupar não com os carros mas sim com as biclas, elas aparecem de todos os lados e nem nos passeios estamos a salvo. E tudo se transporta de bicicleta, desde bébés quase recém nascidos até torres de computadores que vão debaixo do braço.


E bicicletas que quase parecem saídas daqueles filmes a branco e preto, enquanto em Portugal queremos ter sempre a bicla mais recente eles lá devem dar respeito a pessoa que tem a mais ferrugenta. Isto não falando dos cadeados são quase tão grandes como as bicicletas!


A cidade é toda muito harmoniosa, embora que todas as ruas parecem iguais.


Há sempre qualquer coisa para ver ou para visitar, os museus o Rijks com os quadros de Rembrandt impressionantes e o Van Gogh, ver mesmo ao vivo aqueles quadros que todos conhecemos de livros e posters é arrepiante.


Tem jardins onde mesmo com o frio e chuva se vê pessoas sentadas nos bancos de jardim, pessoas a passear, uma criança que corria feliz dentro de uma poça de agua.


As noites também são animadas, todos os restaurantes e bar super pequeninos, mas com aspecto acolhedor e quentinhos enchem-se de pessoas a conviver e a beber uns copos. As famosas cofeeshops enchem-se de pessoas à procura de novas sensações, seja dos cogumelos dos charros ou do space cake, ou então como simples ponto de encontro entre amigos para uma boa cavacada.

E claro está que a noite todas as ruas vão dar Red Light District. Montras e montras pequenas com meninas semi-despidas, algumas super bonitas que nos perguntamos porque elas estão ali.

Na rua toda a gente vai passando, seja por simples passeio ou turismo, por curiosidade ou mesmo à procura do que por ali existe, e existe mesmo de tudo, há para todos os gostos!



Pena é que os dias passam a correr, mas é claramente uma cidade super agradável onde sem dúvida dá vontade de regressar.

Quanto mais não seja para ver os holandeses giros e grandes e jeitosos de olhos claros que se cruzam connosco ;)



Até um dia quem sabe....

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Gaivotas em terra...





E mais um fim-de-semana excelente.

O sol voltou a fazer-nos companhia e nada melhor do que estar numa esplanada simplesmente apanhar um solinho.

E nada melhor que isso do que estar a beira mar. É realmente a parte boa de se estar no Algarve.

O problema é o contraste com as noites, frias em que já só dá vontade de estar num sitio quentinho a beber um cházinho.






E como é giro ver tanta Gaivota em terra....

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Obcecada por dietas...


Tenho uma amiga que agora decretou que está quadrada.

Conclusão entrou em dieta rigorosa.

É de morrer a rir ver as caras feias que ela faz com a comida sem sabor que anda a ingerir.

Neste momento está comer uma maça enorme daquelas amargas e ainda por cima faz uma barulheira a come-la que incomoda toda a gente aqui na sala.

Ela diz que a dieta está a correr bem, no entanto ela não mexe aquele rabo, acorda de manha vem para o trabalho de carro, está todo o dia sentada e ao final do dia regressa a casa de carro. Já a convidei várias vezes para vir para a ginástica comigo, resposta "Não tenho tempo".

Como é que alguém que está de dieta não se quer mexer.

Obriga-la a desistir do pacote de açúcar naquela pequena chavena de café também foi uma luta enorme, agora já vai com uma pastilha de adoçante.

Será que ela se vai aguentar por muito mais tempo??

Cá estamos nós para analisar e criticar a situação......

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Halloween...


E hoje é noite das bruxas, elas vão sair todas à rua....

Contagem decrescente...











E entrei em contagem decrescente...falta apenas uma semana para levantar voo em direcção ao país das tulipas.
O stress de pensar o que tenho que levar na pequena mala aumenta. Como é que vou conseguir enfiar tudo que quero levar em algo tão pequeno?? Ainda por cima, segundo a meteorologia podemos vir a ter neve, vou poder dar uso aos meus gorros e cachecóis yupii!! Sim porque no Algarve até me sinto pouco à vontade em andar de gorro.
E tantos museus que vou ter para visitar...e será que vou andar de bicicleta lá?? Pelo menos nisso o spinning já me dá algum treino. E será que existem mesmo imensas tulipas??
E já sei, tenho que visitar a red line e ver as mulheres nas montras, embora que para mim seria muito mais interessante se fossem homens como é óbvio.
E será que ainda há as famosas tamanquinhas holandeses??
Bem resta-me esperar para ver o que me espera, até lá vou pensando o que realmente vai dentro da minha mala...se é que vai caber...

terça-feira, 30 de outubro de 2007

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Uma tarde diferente...






Não há nada como recordar e revisitar aquilo que faz parte das nossas recordações de criança. E para isso nada melhor que uma visita ao Zoo de Lisboa.

Uma agradável tarde de Outono em que o sol nos acompanhou e um bom grupo de amigos para partilhar esta experiência.

O espectáculos dos leões marinhos e dos golfinhos é de encantar, dá imensa vontade de termos um em nossa casa ou simplesmente atirarmo-nos para junto deles naquele tanque.

Por sua vez no Bosque encantado descobrimos aves selvagens que fazem voos rasantes sobre as nossas cabeças...confesso que não gostei nada de sentir um Abutre tão perto de mim, não é um animal nada agradável à vista nem a mente. Mas o colorido das restantes aves fazem-nos brilhar os olhos.

E depois subir e descer as ruas do jardim por entre animais felinos, macacos e todos aqueles animais desde o maior ao mais pequeno. É tão giro podermos estar tão perto deles.

Aconselho vivamente a viagem pelo teleférico de cima temos sempre uma perspectiva diferente.

E nisto o tempo passa sem nos darmos conta das horas, apenas notamos o sol a esconder-se e aquele fresquinho de outono a chegar.

Também começamos a denotar algum cansaço, afinal de conta já não somos propriamente crianças que corremos cheios de energia para cima e para baixo.

No entanto aquele sorriso inocente e brilhante conseguimos ter toda uma tarde pelo menos uma vez na vida, e uma visita ao zoo consegue voltar fazer-nos sorrir.

Confesso que as poses dos leões também ajudam a dar umas gargalhadas, e chamam aquele gatão o Rei da Selva...

E mesmo estando dentro do coração de Lisboa conseguimos abstrair-nos e sentirmo-nos dentro de uma verdadeira selva.

A minha memória já não se lembrava de tão grande que eram os hipopotamos e os rinocerontes...são mesmo enormes aqueles bichos. Os macacos continuam iguais a si próprios e a placa para termos cuidado com os nossos pertences continua lá, a única novidade é que agora também diz cuidado com os telemóveis. Ainda me lembro de em criança um amigo meu ter ficado sem o seu pacote de amendoins...e já foi a tantos anos agora que penso nisso.

E assim chegou uma tarde excelente ao fim...adorei regressar lá e mesmo assim não consegui participar em todas as actividades nem visitar todo o que queria, parece-me que tenho que regressar num futuro próximo....quem sabe!!!

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Fim-de-semana à porta...




E para começar o fim-de-semana cheio de vontade de "curtir" aqui fica a música do momento!

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Será que é desta?



Será que é desta que chegou o Outono?

Hoje o dia amanheceu escuro, cinzento e com chuva...que bom seria ficar na camita a ouvir chover lá fora. Aconchegadita e sem ter que pensar em mais nada, simplesmente a ouvir cair a chuva. Seria como ouvir uma música de embalar.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Crueldade



A crueldade é algo que está enraizado nas pessoas.
Não consigo compreender como é que os seres humanos têm algo contra os animais, criaturas inocentes que são inofensivas. O pior é que nem sequer são animais dos próprios.
Estranhas coincidências quando desaparecem vários animais na mesma zona, tudo bem que estamos na época de caça, mas desde quando é que gatos e cães fazem parte da lista??
E mais uma vez o meu gato fazia parte da lista negra de alguém.
Por mais que tente compreender não vejo motivos nem razões para quem quer se seja fizesse mal ao pobre bicho. Tem tanto direito a vida como cada um de nós...mas pelos vistos na cabeça de alguém isso não é assim.
O que podemos desejar a estas pessoas? Será que um bocadinho do sofrimento que provocam nos nossos animais será suficiente??
Talvez quando essas pessoas se sentirem sozinhas e abandonadas, escorraçadas pelos seres humanos, encontrem nalgum animal o conforto dum olhar e aí percebam o mal que fizeram ao longo das vidas medíocres que levaram ao não entenderem que todos temos o nosso lugar neste planeta.
Vou ter saudades tuas......

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Saudade...





Nascemos, brincamos vamos à escola, fazemos os nossos amiguinhos e depois acabamos por deixar de dar valor, sabemos que eles estão sempre lá. Depois ficamos fartos da nossa terrinha...já não há nada de novo, nada para descobrir nada para fazer é um tédio. Sempre as mesmas caras...
Saímos de casa, mudamos de cidade de terra de casa e tudo passa a ser novidade, tudo é uma festa.
No entanto os anos passam, crescemos e passamos a dar novamente valor as nossas raízes.
As saudades da comida do verde das serras e até do frio às vezes batem forte e dão-nos vontade de regressar ao aconchego da nossa terrinha.
Mas as coisas mudaram já nada é como antes....
Resta-nos as lembranças de infância, os reencontros com os amigos e rir até não poder mais do que a mente ainda nos permite lembrar.
E mesmo assim tenho a certeza que quando regresso à minha casinha e ao meu aconchego tudo continua no sítio tal e qual como a última imagem que guardo na minha recordação...

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Porque há imagens maravilhosas....



Numa simples viagem de carro por uma auto-estrada há imagens que aparecem à nossa frente e nos tocam, nos confortam a alma e nos fazem acreditar no sonho...

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Porque há Factos Estranhos...

Li à pouco tempo algo com o titulo FACTOS ESTRANHOS.
Coisas esquisitas que são muito, mas mesmo muito normais na vida de uma mulher.
  1. Dizer "está tudo bem" quando não está
  2. Ficar rabugenta quando está cansada
  3. Inscrever-se no ginásio e desistir três meses depois
  4. Chorar frequentemente e sentir-se aliviada por isso
  5. "Descarregar" o mau-humor em quem mais gosta
  6. Sentir-se feliz após um abraço

E não é que me consigo identificar nestes pontos???

Quer dizer menos em um.......nunca desisti de um ginásio ao fim de três meses!!!

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Porque há coisas que nos fazem pensar....

Perguntaram ao Dalai Lama....
"O que mais te surpreende na Humanidade?"
E ele respondeu:
"Os homens...Porque perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem dinheiro para recuperar saúde.
E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem do presente de tal forma que acabam por não viver nem o presente nem o futuro.
E vivem como se nunca fossem morrer...e morrem como se nunca tivessem vivido."

Porque sabe bem recordar....

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Porque há sitios que vale a pena visitar....






Numa manha cinzenta em que se acorda cedo, nasce a indecisão, o que fazer????

Com um dia tão escuro no Algarve, o que se faz sem ser poder ir para a praia???Primeiro pensamento.....Centro comercial. E lá se sai de casa em direcção ao centro comercial mais próximo ver as novas modas para este inverno, pensando que depois o resto da tarde será passada no sofá mais próximo a ver um qualquer filme que já passou umas milhentas vezes na tv.

Ao chegar ao cruzamento da estrada, surge a pergunta "E se fossemos ao Alentejo?", e lá partimos em direcção contrário ao previsto, à procura de um Alentejo que afinal de contas é aqui tão perto.

E por entre curvas e contra curvas lá vamos avançando, observando paisagens diferentes e animaizinhos que pastam pelos campos. O sol que amanheceu tão envergonhado acabou por nos fazer companhia, e até aquecer um bocadinho demais.

E lá fomos avançando, atravessamos a fronteira entre Algarve e Alentejo e chegámos a Mértola.

Há sítios que realmente vale a pena visitar, sair de casa e ir há procura, descobrir, sair sem rumo e partir à descoberta.

Mas no entanto fica aqui um aviso, não tentem tirar fotografias dentro da antiga Mesquita senão irão ser corridos.

E um dia que seria fechado dentro de um centro comercial acabou por ser um agradável passeio.