segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Amesterdão, vale a pena ir...e se houver oportunidade voltar...

Uma cidade que se desenvolve no meio de tantos canais, cheias de pontes e casinhas estreitas e inclinadas. Á primeira vista poderíamos pensar que seria o cogumelo mágico ou o charrito a fazer efeito, mas não as casas são mesmo inclinadas.





Muito giras pequeninas com enormes janelas, as mudanças dos moveis são feitas pelas janelas com ajuda de uma roldana que se coloca no topo das casas. Sim porque subir as escadas seria impossível, estreitas e em caracol, até com as malas foi um filme para subir e descer para o quarto de hotel.



E depois aquele friozinho que faz na cidade que contrasta com o quente de todos os restantes sítios onde se entra. O frio recordava-me os sete anos que passei na Covilhã...que saudades!


E as bicicletas, carradas e carradas delas. Ao atravessar a estrada temos que nos preocupar não com os carros mas sim com as biclas, elas aparecem de todos os lados e nem nos passeios estamos a salvo. E tudo se transporta de bicicleta, desde bébés quase recém nascidos até torres de computadores que vão debaixo do braço.


E bicicletas que quase parecem saídas daqueles filmes a branco e preto, enquanto em Portugal queremos ter sempre a bicla mais recente eles lá devem dar respeito a pessoa que tem a mais ferrugenta. Isto não falando dos cadeados são quase tão grandes como as bicicletas!


A cidade é toda muito harmoniosa, embora que todas as ruas parecem iguais.


Há sempre qualquer coisa para ver ou para visitar, os museus o Rijks com os quadros de Rembrandt impressionantes e o Van Gogh, ver mesmo ao vivo aqueles quadros que todos conhecemos de livros e posters é arrepiante.


Tem jardins onde mesmo com o frio e chuva se vê pessoas sentadas nos bancos de jardim, pessoas a passear, uma criança que corria feliz dentro de uma poça de agua.


As noites também são animadas, todos os restaurantes e bar super pequeninos, mas com aspecto acolhedor e quentinhos enchem-se de pessoas a conviver e a beber uns copos. As famosas cofeeshops enchem-se de pessoas à procura de novas sensações, seja dos cogumelos dos charros ou do space cake, ou então como simples ponto de encontro entre amigos para uma boa cavacada.

E claro está que a noite todas as ruas vão dar Red Light District. Montras e montras pequenas com meninas semi-despidas, algumas super bonitas que nos perguntamos porque elas estão ali.

Na rua toda a gente vai passando, seja por simples passeio ou turismo, por curiosidade ou mesmo à procura do que por ali existe, e existe mesmo de tudo, há para todos os gostos!



Pena é que os dias passam a correr, mas é claramente uma cidade super agradável onde sem dúvida dá vontade de regressar.

Quanto mais não seja para ver os holandeses giros e grandes e jeitosos de olhos claros que se cruzam connosco ;)



Até um dia quem sabe....

1 comentário:

Will disse...

Belas fotografias.
Parece que valeu a pena a espera.
:)